A qualidade do ar melhorou amplamente nas últimas décadas nos Estados Unidos, mas esses ganhos diminuíram substancialmente desde 2011, segundo um estudo internacional divulgado nesta segunda-feira (30). O relatório na revista científica Proceedings of National Academy of Sciences (Pnas) encontrou uma grande diferença entre as estimativas e a realidade quando se tratava de óxidos de nitrogênio e monóxido de carbono, que contribuem para o ozônio no nível do solo, ou neblina com fumaça ("smog"), de 2011 a 2015.
"Ficamos surpresos com a discrepância entre as estimativas de emissões e as medidas reais de poluentes na atmosfera", disse o autor principal, Zhe Jiang, que conduziu a pesquisa durante uma bolsa de pós-doutorado no Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos EUA.
"Estes resultados mostram que o cumprimento dos padrões futuros de qualidade do ar para a poluição por ozônio será mais desafiador do que se pensava anteriormente".
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) tornou os padrões de ozônio mais rigorosos em 2015, sob o governo do ex-presidente Barack Obama. O estudo usou medições baseadas em terra e dados de satélite, e os comparou com as estimativas da EPA sobre o nível de poluentes liberados por veículos, fábricas e outras fontes.
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Fonte: AFP