Projeto tem a participação de várias entidades
Pesquisadores da Universidade de Múrcia, Espanha, participarão de um projeto em parceria com o Departamento de Energia dos Estados Unidos para analisar modificações químicas do DNA de alguns fungos utilizados na produção de biodiesel e que possam gerar um aumento na fabricação desse combustível.
O projeto será realizado durante os próximos três anos pelos pesquisadores do grupo de Genômica e Biotecnologia da Universidade de Múrcia através do Instituto Joint Genome, um dos centros mais importantes de sequenciação e caracterização de genomas do mundo.
No projeto, no qual também participam as unidades de Sevilha, Duke (Estados Unidos) e Melbourne (Austrália), junto à colaboração das universidades de Navarra, da Califórnia em Riversidade (Estados Unidos), de Oregon (Estados Unidos) e o Centro de Regulação Genômica de Barcelona, se tentará demonstrar a capacidade de manipular geneticamente fungos implicados na acumulação de lípidos no processo de fabricação do biodiesel.
Dessa maneira, se poderia aumentar a produção desse combustível de maneira sensível e utilizar fungos denominados basais, ou seja, menos complexos. Os pesquisadores de Múrcia serão os encarregados de coordenar, desenhar os experimentos e gerar as amostras que posteriormente serão analisadas como resultados. Os demais participantes realizarão as demais tarefas do estudo.
Além disso, a universidade acredita que pode aproveitar os resultados deste trabalho para aprofundar outros campos de pesquisa nos quais intervém o grupo Genômica e Biotecnologia Molecular de Fungos, que atualmente está estudando o processo de infecção de fungos que causam a mucormicose, uma doença para a qual não existe tratamento eficaz e que apresenta mortalidade que pode chegar até 90%.
Fonte: Agrolink