Energia dos ventos responde por 8,5% da potência instalada e deve passar biomassa
BRASÍLIA - Os ventos sopram forte para se transformarem na segunda maior fonte geradora de energia do Brasil já a partir do próximo ano, somente atrás da eletricidade que é retirada das turbinas de hidrelétricas.
As usinas eólicas, que até meados de 2010 eram vistas como 'experimentos' do setor elétrico, entraram de vez para a base de sustentação de abastecimento do País, e menos de uma década depois respondem por 8,5% da potência instalada em território nacional.
Nestes meses de agosto e setembro, período que já passou a ser conhecido como a 'safra dos ventos', as usinas eólicas têm batido recordes. É quando a ventania ganha ainda mais força nas Regiões Nordeste e Sul do País, onde hoje giram 6,6 mil cataventos espalhados por 534 parques eólicos.
'Com a expansão de projetos já contratada, as eólicas devem ultrapassar a geração térmica e a biomassa em 2019 ou, no máximo, em 2020', diz Elbia Gannoum, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
Hoje, 64% do potencial elétrico nacional vem de turbinas de hidrelétricas. As usinas a biomassa representam fatia de 9,2%, mas
as eólicas já são 8,5% da matriz e crescem a um ritmo superior a 20% ao ano, muito acima das demais fontes.
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Fonte: O Estado de S.Paulo