Segundo pesquisa do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), o sistema rodoviário brasileiro emitiu 85 milhões de toneladas de CO² no ar em 2016. Por tal feito, o setor é o principal causador do efeito estufa no País
Quando começou a faltar gasolina, gás de cozinha e até comida durante a greve dos caminhoneiros, muito se falou do
custo do transporte rodoviário no País. Muita gente não reparou, contudo, que, a paralisação não reduziu apenas a oferta desses produtos. O movimento também diminuiu, pelo menos por uns dias, as
emissões de gases de efeito estufa. É que, devido à dependência do diesel - hoje subsidiado pelo governo, os
caminhões também são um dos principais poluentes atmosféricos do Brasil.
Pesquisa do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) diz até que esse meio de
transporte é o r
esponsável pela maior parte das emissões de gás carbônico (CO²) do setor de energia brasileiro. Ou seja, é um dos maiores causadores do
aquecimento global no País - fenômeno climático que pode provocar o derretimento de geleiras e o consequente aumento do nível do mar, inundando diversas cidades ao redor do mundo, inclusive o Recife.
Segundo o relatório, publicado recentemente no Brasil pelo
Observatório do Clima, os
caminhões lançaram 85 mi de toneladas de CO² no ar apenas em 2016 - último ano em que as emissões globais foram totalmente mapeadas. O volume é maior até que as 70 milhões de toneladas produzidas na queima de combustíveis e que as 54 mi de toneladas emitidas pelas usinas termelétricas que estavam operando no País. Porém não é o único problema do sistema de transporte brasileiro.
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Fonte: Folha Pernambuco