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28 nov 2018 - 10:57
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Entenda como o crescimento da aquicultura influencia o mercado mundial de soja

Amélio Dall’Agnol, pesquisador da Embrapa Soja

Se eu perguntar ao cidadão brasileiro qual a carne mais produzida e consumida no mundo, dificilmente alguém responderá que é a carne de peixe. No entanto, ela não apenas é a mais produzida (220 milhões de toneladas - Mt), como representa quase o dobro da segunda colocada, a carne suína (120 Mt).

Ao estranhar, mas finalmente conformar-se com esta realidade, o cidadão deve logo atribuir ao pescado (o peixe capturado em rios, lagos e oceanos), como sendo o principal responsável por toda essa quantidade. Errado. A carne de pescado, que durante séculos dominou o mercado das carnes no mundo, atualmente responde por 80 Mt contra 140 Mt da aquicultura (produção de peixes em confinamento).

O que chama a atenção na carne de peixe, além do grande volume produzido, é a evolução relativa do pescado em contraste com a aquicultura. Enquanto esta evoluiu de 20 Mt em 1990, para uma previsão atual de 140 Mt previstos para proximamente, a produção de pescado permaneceu quase inalterada em cerca de 80 Mt e existem indicativos de que a produção desta carne continuará estacionada, enquanto a produção aquícola continuará crescendo no alucinante ritmo das últimas décadas.

Atualmente, a carne de peixe proveniente da aquicultura encabeça a produção mundial de carnes, liderança que se consolidará nos anos vindouros visto ser, a aquicultura, uma atividade econômica relativamente recente, principalmente nos países do ocidente, entre eles o Brasil.

O Continente Asiático, principalmente China, Indonésia, Índia, Vietnã e Filipinas, responde por mais de 70% da produção aquícola mundial. No entanto, o Ocidente está percebendo a vantagem do negócio e muitos países, incluindo o Brasil, estão investindo na área e sinalizando que, num futuro não muito distante, a aquicultura alcançará grande importância na região.

No Brasil, grandes empreendimentos aquícolas já podem ser encontrados no âmbito de cooperativas agropecuárias como a CVale e a Coopacol no Paraná, ou em empreendimentos privados do Mato Grosso, como em Sorriso e adjacências.

A crescente demanda por proteína animal (carnes, leite e ovos), consequência do aumento da renda per capita dos cidadãos, além do aumento e do envelhecimento da população, ajuda a explicar a crescente demanda por soja (farelo), particularmente por parte da China, visto que este país precisa dela para alimentar, não só seu enorme plantel de suínos e aves, mas, também, sua crescente indústria de peixes.

Como os peixes provenientes da aquicultura se alimentam de ração, cuja principal matéria prima é o farelo de soja, quanto maior for a produção de peixes em cativeiro, provavelmente maior será a demanda de soja.

Peixes confinados também se alimentam de soja, intuindo que a demanda deste grão continuará aquecida, não apenas por conta do consumo de bovinos, suínos e aves, mas também dos peixes, cujo consumo cresce em paralelo com a economia.

Fonte: Canal Rural
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