Área vem avançando rapidamente graças a consumidores residenciais, ao agronegócio, indústrias e algumas distribuidoras privadas de eletricidade
A opção pela energia solar também tem se mostrado vantajosa no campo, especialmente em fazendas mais afastadas, que podem prescindir de extensas linhas de transmissão. Indústrias de ramos diversos, instaladas em diferentes regiões do País, também têm recorrido com mais frequência a microusinas solares, de modo a cortar custos fixos, como eletricidade, que podem vir a prejudicar sua competitividade.
Uma questão que se coloca é o custo dos equipamentos para a microgeração solar, considerado elevado, embora tenha baixado bastante nos últimos anos, com a maior competição entre fornecedores. Calcula-se que, para uma residência média, os painéis custem por volta de R$ 20 mil. Para empreendimentos de maior porte que exigem uma multiplicidade de painéis, o custo pode ser inicialmente pesado, considerando sobretudo a recente alta da cotação do dólar, sendo todos os equipamentos atualmente importados.
Tudo isso vem ocorrendo no âmbito da iniciativa privada, mas o governo tem procurado ajudar por meio do BNDES, que financia pessoas físicas interessadas em utilizar energia solar com empréstimos a taxas de 4,03% a 4,55% ao ano, pelo prazo de até 12 anos, com 24 meses de carência.
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