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16 out 2018 - 11:26
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Demanda europeia aquece mercado de óleo de cozinha usado da Ásia

O mercado de óleos e gorduras recuperados (OGRs) na Ásia está em franca expansão alavancado pela demanda das usinas de biodiesel da Europa. Como parte do acordo político firmado durante a elaboração da segunda etapa da Diretiva de Energias Renováveis (RED II) que deverá entrar em vigor em 2020, A União Europeia (UE) pretende restringir seriamente a produção de biodiesel a partir de óleos vegetais virgens - no caso do óleo de palma há um banimento proposto a partir de 2030.

Isso vem estimulado a consolidação de empresas que se dedicam à coleta e tratamento de OGRs, especialmente na China e nos países do Sudeste Asiático. Uma delas, a FatHopes Energy da Malásia, diz que a demanda de seus clientes europeus aumentou 40% nos últimos três anos e estima triplicar as vendas até 2030. 'Meus clientes vêm se esforçando para encontrar matéria-prima em antecipação à [nova] diretriz da UE', diz o CEO da companhia Vinesh Sinha que também atua coletando gordura animal e resíduos da produção de óleo de palma.

Tamanho incerto

Não está claro qual é o tamanho desse mercado hoje. Segundo analistas ouvidos pela agência de notícias Reuters, a coleta de OGRs no continente asiático movimentava em torno de US$ 500 milhões por ano. O crescimento recente, no entanto, torna mais difícil dimensionar essa indústria.

Segundo o executivo da divisão de óleos comestíveis da firma de consultoria chinesa STIN Group, os embarques de OGRs originários da China deverão somar 300 mil toneladas este ano - alta de quase 50% sobre o volume exportado em 2017 - e deverá continuar crescendo nos próximos anos.

Isso já vem garantindo que os OGRs recebem um prêmio entre 10% a 15% sobre o valor do óleo de palma - que serve como referência para o mercado. Atualmente, a tonelada de óleo recuperado é negociada entre US$ 600 e US$ 700. 'Mais plantas de biodiesel deverão se abastecer com óleo de cozinha usado da Cina', diz Justin Yuan apontando que a oferta deverá ficar mais curta e a competição entre os compradores maior.

Direto à fonte

Tanto que alguns compradores estão indo direto à fonte. Em setembro, a fabricante de biocombustíveis britânica Greenergy adquiriu uma empresa sediada em Singapura que se dedica a coleta de óleos usados.

A finlandesa Neste também tem planos de dobrar a capacidade de produção de biocombustível de sua usina em Singapura, aumentando ainda mais a demanda por OGRs no mercado local.

Fonte: BiodiselBR
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