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16 mar 2020 - 09:00
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Degelo das calotas polares ocorre seis vezes mais rápido que nos anos 90

Sem diminuição em emissões de carbono, nível do mar pode aumentar deixando 400 milhões de pessoas expostas a inundações costeiras


As grandes camadas de gelo da Terra, a Groenlândia e a Antártida, estão derretendo seis vezes mais rápido do que na década de 1990, como resultado do aquecimento global. Segundo cientistas, essa perda de gelo acompanha o pior cenário de aquecimento climático estabelecido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).


Dessa forma, entre 1992 e 2017, a Groenlândia e a Antártida perderam 6,4 mil milhões de toneladas de gelo, o que foi suficiente para elevar em 17,8 milímetros (mm) o nível do mar.


Sem a diminuição nas emissões de carbono, pode ocorrer um aumento do nível do mar que deixará 400 milhões de pessoas expostas a inundações costeiras a cada ano, até o fim do século. “Essa não é uma boa notícia”, afirmou o professor Andrew Shepherd, da Universidade de Leeds, no Reino Unido.


Acrescentou que “hoje, os mantos de gelo contribuem com cerca de um terço de toda a elevação do nível do mar, enquanto na década de 90 a sua contribuição era realmente muito pequena, com cerca de 5%. Isso tem implicações importantes para o futuro, nas inundações e nas erosões costeiras”.


O aumento do nível do mar é um dos impactos mais prejudiciais, a longo prazo, da crise climática. Em 2010, a perda média anual de gelo na Groenlândia e na Antártida foi de 475 mil milhões de toneladas, seis vezes maior do que os 81 mil milhões de toneladas perdidas por ano nos anos 90. Entre 1992 e 2017, no total, as duas calotas polares perderam 6,4 toneladas de gelo, sendo a Groenlândia a responsável por 60% desse valor.


A previsão mais recente do IPCC indicou que o aumento médio do nível do mar em 2100 será de 53cm. Contudo, a nova análise demonstrou que, se as tendências atuais continuarem, os oceanos vão subir 17cm adicionais.


“Cada centímetro de aumento do nível do mar leva a inundações e à erosão costeira, interrompendo a vida das pessoas em todo o planeta”, disse o professor, acrescentando que os “17cm extras significariam que o número de expostos a inundações costeiras, a cada ano, iria aumentar de 360 para 400 milhões”.


“Sinal claro do aquecimento global”
Erik Ivins, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa,a agência espacial norte-americana, na Califórnia, que fez a avaliação com Shepherd, disse que “o gelo perdido é um sinal claro do aquecimento global”.


“As medições por satélite fornecem evidências, à primeira vista, bastante irrefutáveis”.


A análise foi feita por uma equipe de 89 cientistas de 50 organizações internacionais, que juntaram e compararam os resultados de 26 pesquisas sobre gelo. O estudo incluiu dados de 11 missões de satélite que investigaram o volume variável, a velocidade do fluxo e a massa das camadas de gelo.


De acordo com esses cientistas, “cerca de um terço do aumento total do nível do mar deve-se à perda de gelo da Groenlândia e da Antártida”. Pouco menos da metade vem da expansão térmica da água quente do oceano e um quinto de outras calotas menores.


Shepherd observou que as calotas de gelo “demoraram a responder ao aquecimento global causado pelo homem”. A Groenlândia e a Antártida, no início dos anos 90, eram bastante estáveis, apesar de décadas de clima quente.


O IPCC está aproduzindo novo relatório global sobre o clima. “A estimativa da perda de gelo da Groenlândia e da Antártida é oportuna”, afirmou Guðfinna Aðalgeirsdóttir, principal autora do novo relatório. A investigadora disse ainda que também viu perdas crescentes nas calotas de gelo da Islândia no ano passado.


“O verão de 2019 foi muito quente nessa região”, afirmou.


Fonte: nd+ mundo

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