Na primeira vez que estive na China, chamou-me bastante atenção a qualidade do ar que pairava sobre a cidade de Pequim. Podia-se ver um ar rarefeito, nebuloso de sujeira, amarelado e cinzento. Era a poluição. Poucos saíam às ruas sem máscaras protetoras.
Andar e respirar pela cidade me deixava, às vezes, tonta. E sempre muito enjoada.
Em Hong Kong, a situação é um pouco melhor que na China continental, mas também sinto muito os efeitos da poluição.
A impressão geral de todos é que a poluição aqui passou do limite e ninguém mais aguenta. A China ultrapassou os Estados Unidos, há uma década, como o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo e, agora, descarrega cerca de duas vezes mais poluentes na atmosfera. Durante anos, suas indústrias de petróleo e carvão prosperaram graças aos poderosos políticos, e o mantra do 'crescimento acima de tudo' do Partido Comunista foi dominante.
Acontece que a conta chegou com dados alarmantes, não só no ar, mas nos rios e no solo. Foi então que o país anunciou: vai investir 2,5 mil milhões de yuans (US$ 360 bilhões) em projetos de energia renovável até 2030, valor que coloca a nação como uma das maiores investidoras em energias limpas.
A ideia é investir na produção de energias naturais como as eólica, solar, hidrelétrica e geotérmica. Hoje, mais de 80% da energia consumida pelo mundo provêm de combustíveis fósseis, gerando muita emissão de gases poluentes.
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Fonte: Metrópoles