Apesar de alguns avanços evento não conseguiu redigir o regulamento do Acordo de Paris
Com o objetivo de redigir o regulamento do Acordo de Paris firmado em 2015 à fim de frear o aquecimento global, a Conferência do Clima que aconteceu no ultimo sábado foi marcada por novas decisões e o anúncio da retirada dos Estados Unidos do evento.
Representantes de quase 200 países se reuniram em Bonn, na Alemanha, para a 23ª sessão da Conferência das Partes (COP23) para debater sobre os avanços no combate ao aquecimento global. O evento se estendeu pela madrugada do dia 18 de novembro devido a várias divergências sobre o financiamento da luta contra as mudanças climáticas entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
Apesar do objetivo principal do evento ser a escritura do regulamento, o evento tomou outro rumo debatendo novamente os compromissos de cada país na redução dos gases poluentes e também seus compromissos financeiros até 2020. Diante disso, a comunidade internacional decidiu adiar para 2018 o inventário das emissões e também os planos de financiamento.
Mesmo com a determinação do presidente norte americano Donald Trump em sair do Acordo de Paris, o país foi representado por ambientalistas, empresários e políticos no evento, os quais reforçaram que irão manter os projetos sustentáveis em busca da diminuição da temperatura e da preservação do meio ambiente.
Um estudo divulgado no inicio do mês destacou que as emissões de gases poluentes cresceu no ultimo ano novamente, alertando a comunidade em geral para a importância nos compromissos de redução. Os países desenvolvidos são os mais pressionados para que aumentem sua ambição em prol de projetos sustentáveis como geração de energia limpa, biocombustíveis entre outros.
A COP24 está prevista para dezembro de 2018 em Katowice, na Polônia. A expectativa é que o evento de fato finalize o regulamento e reforce cada vez mais a importância na redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Na visão de especialistas infelizmente na COP23 não teve o objetivo esperado, já que não foi firmado nenhuma grande ambição e nem mudança de prazos.
Fonte: Thayssen Carvalho - Biomassa BR