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05 jan 2017 - 07:31
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Com pior ar do mundo, mongóis veem tudo vermelho

Se você pensa que o ar da China anda poluído, veja o que está ocorrendo na Mongólia.


Os níveis de material particulado no ar subiram para quase 80 vezes o nível de segurança recomendável estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) - nível cinco vezes pior que o de Pequim durante a penúltima semana de 2016, quando foi registrado o pior nevoeiro do ano na China.

As usinas de energia mongóis, que estão fazendo hora extra durante este inverno frio, lançam fuligem na atmosfera, enquanto a fumaça acre das fogueiras a carvão encobre as favelas da capital, Ulaanbaatar, com uma névoa marrom.

O nível de PM2.5, ou material particulado fino, presente no ar, segundo medição por hora, atingiu o pico de 1.985 microgramas por metro cúbico em 16 de dezembro no distrito de Bayankhoshuu, na capital, segundo dados postados pelo governo no websiteagaar.mn. A média diária ficou em 1.071 microgramas naquele dia.

A OMS recomenda que a exposição ao PM2.5 seja inferior a 25 microgramas ao longo de 24 horas.

Em Pequim, o pior período de poluição atmosférica do ano levou as autoridades a emitirem o primeiro alerta vermelho de 2016 e a ordenar o fechamento ou a redução da produção de 1.200 fábricas. Em dezembro, os níveis de PM2.5 superaram 400 na capital e as autoridades chinesas foram obrigadas a cancelar 351 decolagens de aviões devido à visibilidade limitada. A média diária mais elevada do período, foi registrada na quarta-feira (21/12), 378 microgramas. Já em Shijiazhuang, capital de Hebei e a pior média de PM2.5, a leitura superou 1.000 microgramas por metro cúbico, segundo o Centro Nacional de Monitoramento Ambiental da China.

A contração do crescimento econômico da Mongólia e o déficit orçamentário maior deixaram as autoridades com poucos recursos para combater o fenômeno.

Tarifa eliminada

Após cortar a tarifa de eletricidade noturna em 50 por cento, para incentivar os moradores a aquecerem suas casas com aquecedores elétricos em vez de aquecedores a carvão ou outros materiais inflamáveis, que muitas vezes são tóxicos, o primeiro-ministro Erdenebat Jargaltulga anunciou na sexta-feira que a tarifa será totalmente eliminada a partir de 1o de janeiro de 2017.

A longo prazo, ele propôs a construção de apartamentos para substituir casas improvisadas usando um empréstimo da China e  outras medidas para encorajar o aquecimento elétrico e a redução da pobreza, diminuindo assim o ritmo de migração para a capital, segundo comunicado do governo.

Antes do Natal, o ministro da Defesa, Bat-Erdene Badmaanyambuu, anunciou que uma ala de 50 leitos do hospital militar de Ulaanbaatar seria aberta a crianças com pneumonia porque os hospitais da cidade estavam no limite da capacidade, segundo informações oficiais.

A irritação pública em relação à condução do problema da poluição pelo governo vem crescendo nas redes sociais, onde os moradores compartilham imagens do nevoeiro, encorajam métodos de proteção e exigem mais esforços do governo para proteger a população. A última tendência entre os mongóis é mudar suas fotos de perfil do Facebook para mostrá-los usando máscaras devido à poluição do ar.

Protestos contra a poluição atmosférica vêm sendo organizados pela população, além de uma campanha de crowdfunding para aquisição de 100 purificadores de ar para hospitais e escolas.

Fonte: Bloomberg
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