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04 dez 2019 - 21:00
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Com apoio da APROBIO, Frotas & Fretes Verdes 2019 debate soluções integradas para substituição do diesel fóssil e uso dos biocombustíveis

Com apoio da APROBIO, Frotas & Fretes Verdes 2019 debate soluções integradas para substituição do diesel fóssil e uso dos biocombustíveis

A substituição do uso do combustível fóssil exige uma solução que combine caminhos diversos e com diferentes prazos, esse foi um dos principais consensos entre os participantes do VIII Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes, realizado na terça e na quarta-feira (3 e 4) em São Paulo. O evento conta com patrocínio da APROBIO e tem como objetivo apresentar e discutir técnicas que aumentem a eficiência no uso de recursos energéticos por transportadores de cargas e passageiros, visando o desenvolvimento sustentável.


O diretor superintendente da APROBIO, Julio Minelli, é integrante do conselho do seminário e foi o mediador do painel “Alternativas Energéticas ao Uso do Diesel de Petróleo no Transporte de Cargas e Passageiros”, na manhã de quarta-feira. O ECB Group, associado APROBIO, foi representado pelo vice-presidente de Relações com o Mercado, Ricardo Feistauer, que apresentou as potencialidades da produção de diesel renovável e querosene de aviação alternativo no Brasil.


“Acreditamos que a fabricação de HVO é uma novidade disruptiva em seu conceito mais amplo, capaz de agregar valor a uma grande cadeia produtiva, abrangendo desde o cultivo de soja e outras oleaginosas até o setor de transportes e logística”, afirmou Ricardo Feistauer. “O Brasil tem plenas condições de adotar num futuro próximo misturas como 20% de biodiesel (B20), 40% de HVO (H40) e 40% de diesel fóssil em frotas privadas, e nas frotas públicas avançar até um B30 com H70, abolindo o uso de derivado de petróleo em ônibus do sistema de transporte e caminhões usados em serviços públicos.”


A visão de que os biocombustíveis como biodiesel e HVO são a solução de mais curto prazo para redução das emissões de gases de efeito estufa foi compartilhada pelo diretor técnico da Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Henry Joseph Junior. “A indústria tem se mobilizado em direção aos veículos híbridos e elétricos, mas ainda há dificuldades, principalmente para o transporte rodoviário”, observou. “A chegada do HVO é muito bem-vinda, assim como todas as soluções que atendam ao objetivo de redução das emissões de gases de efeito estufa.”


O painel contou ainda com as participações de Antonio Almeida, diretor da Cummins Filtration para a América Latina, que apresentou o trabalho da empresa em pesquisa de motores movidos a combustíveis alternativos, como o biogás; e como representantes da Scania Latin America, a gerente executiva de Comunicação Patricia Acioli e o engenheiro de Produto Cesar Augusto Stahlschmidt. A montadora mostrou os avanços de modelos elétricos e híbridos, que neste último caso podem combinar o uso de eletricidade e biocombustíveis.


Ao final do painel, Julio Minelli lembrou que em 1.893 Rudolf Diesel patenteou o motor de autoignição e o primeiro motor “Diesel” funcionou com óleo de amendoin (biocombustível) e também observou que, para os motores elétricos realmente reduzirem as emissões de carbono em comparação ao diesel fóssil, é preciso que a eletricidade tenha origem renovável – caso contrário, apenas se está tirando as emissões das áreas urbanas para os locais em que estão instaladas as termelétricas ou usinas movidas a carvão. “A questão é que o planeta é um só, e é preciso reduzir as emissões globais.”


Poluição do ar


A abertura do seminário Frotas & Fretes Verdes 2019 foi realizada na terça-feira (3), com a entrega do Troféu Frotas&Fretes a empresas e profissionais que contribuíram com a promoção de desenvolvimento logístico e econômico do país, aliando gestão comercial e ambiental. A cerimônia contou com a presença do diretor regional Sul-Sudeste do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Engenheiro Brigadeiro, Maurício Pazini Brandão, que representou o Governo Federal. 


A conferência inaugural foi apresentada pelo presidente do Conselho Superior de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Eduardo San Martin e tratou do tema “Propostas para Melhorar o Ar que Respiramos”. Segundo ele, a poluição ambiental é hoje uma das grandes preocupações da entidade, uma vez que o número de óbitos provocados pela qualidade do ar é de cerca de 4 mil pessoas a cada ano apenas na cidade de São Paulo. “Pesquisas já indicam que a população está sujeita a se sacrificar para tentar reduzir o impacto desse problema”, afirmou San Martin.


Ele destacou que a Fiesp desenvolveu algumas propostas para reduzir a poluição do ar, entre elas utilização de combustíveis menos poluentes, por meio da promoção do B100 na frota de transporte público e da maior utilização do bioqueresene de aviação. Além disso, a entidade também defende a inspeção veicular e a reciclagem da frota de veículos – em 2018, 38% da frota de 60 milhões de veículos do país tinha mais de 10 anos de uso.


O primeiro dia do seminário ainda contou com apresentações sobre a experiência da Suécia no uso de biometano no transporte público de passageiros, o uso de veículos híbridos, a eficiência energética nas ferrovias e os modelos de negócio para a implantação de frotas limpas.

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