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30 mar 2019 - 09:00
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Coletora sergipana reutiliza óleo para transformar em biodiesel

Ações que envolvem a mudança de hábitos na busca por um mundo mais sustentável podem fazer grande diferença. A reutilização de óleo é uma das diversas alternativas capazes de amenizar os impactos ambientais causados pela poluição. Mesmo sendo tão desconhecida por grande parte da população, cresce o número de empresas que aderiram a prática de armazenar e trocar o óleo.


Assim como explica a analista ambiental, Viviane Andrade, apesar de ser biodegradável, o óleo é um forte poluidor e está presente diariamente em nossas rotinas. 'Um litro de óleo de cozinha polui cerca de vinte mil litros de água. Sobre a poluição dos oceanos, por não se misturar com a água ele acaba ficando na superfície, impedindo a entrada da luz e do próprio oxigênio', explicou ela. Ela ressalta ainda que a iniciativa de armazenar o óleo utilizado, tanto em ambientes comerciais quanto em residências, é capaz de aliviar o cenário crítico da poluição ambiental e que o próprio armazenamento é uma atitude simples.


'O ideal é usar garrafas pets ou garrafas de iogurte, com tampa, para evitar que o óleo vaze. Basta lavar a garrafa para retirar os resíduos e armazenar o óleo até a quantidade desejada. Ele não possui prazo de validade e pode ser entregue em pontos de doação a qualquer momento. Inclusive, o próprio óleo fora da validade é aceito. Aceitamos óleos de soja, de milho, dendê, azeite e diversos outros tipos que servem para fazer sabão, para reutilização e para ser transformado em biodiesel', explica a Analista.



Armazenamento de óleo saturado num estabelecimento da capital sergipana

Na capital sergipana, cresce o número de empresas que fazem o armazenamento do óleo utilizado em suas cozinhas, em parceria com coletoras. Antes de conhecer a opção de armazenar o óleo acumulado, o lojista Paulo Barreto sentia dificuldade para encontrar uma empresa que o ajudasse a repassar o resíduo da forma correta. Hoje, praticando a mudança de hábito há 10 anos, ele afirma que o suporte de uma empresa que atue no descarte ideal é de extrema importância para que a atitude flua bem. 'Mesmo armazenando, tínhamos problemas para encontrar empresas que repassassem o resíduo da forma correta e isso deixava o ambiente até mesmo com um cheiro forte', contou Paulo.


A Recigraxe








A empresa sergipana nasceu em 2009, fruto da ideia de Rejane Lemos e seu marido, que decidiram investir no empreendimento para fabricação própria de produtos provenientes da reutilização do óleo. A Recigraxe trabalha com o reaproveitamento de óleo vegetal e é responsável por etapas que vão desde do recolhimento até a destinação correta dos resíduos. Devidamente licenciada, a empresa está situada em São Cristóvão, conta com o suporte de 10 funcionários e exerce um papel de extrema importância para o meio ambiente.








Além de pontos fixos de coleta, a empresa agenda o recolhimento e busca os óleos armazenados nas próprias residências e estabelecimentos que adotam o hábito. Rejane Lemos, uma das fundadoras da empresa, contou que mesmo fazendo um trabalho de alta frequência, com coletas diárias, ainda não conseguem resgatar nem mesmo 10% do óleo acumulado na cidade, levando em consideração que, na cidade, são utilizados cerca de 300 mil litros de óleo por mês. 'É um trabalho que depende muito mais da população que do próprio governo, fazendo com que a gente precise somente de divulgação. Fazemos o trabalho não somente em comércios, mas em comunidades em geral'.


Neste sábado, 30, os shoppings RioMar e Jardins estarão participando do movimento 'A hora do Planeta'. Os dois estabelecimentos receberão doações de óleo usado ou fora da validade, das 10h às 22h, em troca de lanternas sustentáveis.

O evento acontece mundialmente, promovido pela Organização não-governamental WWF, com a finalidade de contribuir com a preservação do planeta. Simbolizando a ação, os estabelecimentos terão suas luzes apagadas das 20h30 às 21h30.

Fonte: Infonet
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