A guerra comercial entre China e Estados Unidos continua muito presente no radar do cenário macroeconômico mundial, influenciando no andamento dos negócios e na ordem do comércio global, inevitavelmente. O momento poderia, inclusive, criar uma ampla janela de oportunidades para a soja da América do Sul por mais dois anos.
A análise é do chefe do Union Agriculture Group Corp., um dos maiores grupos agrícolas do Uruguai, Jose Pedro Sanchez, em entrevista à agência de notícias Bloomberg.
"Não só o Uruguai, mas a América do Sul tem a grande oportunidade de fornecer ainda mais oleaginosas para a China na medida em que o produto americano se torna menos competitivo em função dos altos preços por conta da tarifação", diz Sanchez. "A China vai acabar comprando quase toda a soja uruguaia", completa.
O mesmo já começa a ser observado no Brasil, em níveis ainda mais amplos. Somente na última semana, os chineses compraram de 19 a 20 navios de soja, o que corresponde a pouco mais de 1 milhão de toneladas, e os negócios continuam a acontecer.
Os números das exportações nacionais continuam mostrando dados recordes, segundo informações que partem da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e se estendem por todo o complexo da oleaginosa. No acumulado do ano, as exportações brasileiras de soja já somam 51.550,6 milhões de toneladas. Ao contabilizar os números de toda a cadeia, as vendas externas chegam a 61,7 milhões.
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Fontes: Notícias Agrícolas