O prazo seria para encontrar uma alternativa à desativação da usina de biodiesel de Quixadá. Governo do Estado busca parceiros
O Governo do Estado negocia uma alternativa para a usina de biodiesel de Quixadá, de propriedade da Petrobras. A ideia é que o empreendimento continue em operação nos próximos seis meses até encontrar uma solução definitiva. Ontem o tema foi debatido em reunião entre o governador Camilo Santana e o presidente da Petrobras Biocombustíveis, Luiz Fernando Marinho, e o diretor-executivo de Refino e Gás Natural da Petrobras, Jorge Celestino Ramos.
A expectativa é que a demanda seja encaminhada para o presidente da Petrobras, Pedro Parente, amanhã. Se acolhida, na próxima semana será marcada uma reunião para assinar um memorando de entendimento. A Petrobras foi procurada pelo O POVO, mas não se pronunciou sobre a reunião.
A decisão de encerrar as atividades da unidade de Quixadá se deve à saída da estatal do setor de biocombustíveis. O empreendimento foi inaugurada em agosto de 2008 com investimento de R$ 76 milhões. Aproximadamente 9 mil agricultores familiares faziam parte do programa de suprimento agrícola para produção da mamona, matéria-prima da usina.
Mercado
O encerramento das atividades da usina e o provável desmonte pode prejudicar a Petrobras caso queira ofertá-la para um investidor. De acordo com Bruno Iughetti, consultor de Petróleo e Gás, o mais viável seria estabelecer um prazo para buscar um parceiro para a atividade e acomodar o capital humano hoje empregado na unidade.
O óleo produzido pela mamona não atende as especificações da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).
Fonte: O Povo Online
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