HOME
ASSOCIAÇÃO
QUEM SOMOS
ASSOCIADAS
LEGISLAÇÃO
SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL
RENOVABIO
ESTUDOS TÉCNICOS
PNPB
LEGISLAÇÃO
MERCADO
SUSTENTABILIDADE
NOTÍCIAS
VÍDEOS
CONHECA O BIODIESEL
CONTATO
NOTÍCIA
21 nov 2016 - 07:03
COMPARTILHAR
Compartilhar - Linkedin
Compartilhar - Facebook
Compartilhar - Twitter

Brasil propõe cooperação internacional para estimular uso de biocombustíveis

Representantes dos setores público e privado de 19 países, além do Brasil, participaram nesta semana, durante a 22ª Conferência Mundial Sobre o Clima (COP 22), do lançamento da chamada Plataforma do Biofuturo. Iniciativa brasileira, a proposta é promover a cooperação internacional em prol do desenvolvimento e uso de biocombustíveis, reduzindo o volume de emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global. A COP 22 chegou ao fim na última sexta-feira, em Marrakech.

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, apresentou o projeto na quarta-feira (16) a representantes da Argentina, do Canadá, da China, da Dinamarca, do Egito, da Finlândia, França, Índia, Indonésia, Itália, do Marrocos, de Moçambique, dos Países Baixos, do Paraguai, das Filipinas, da Suécia, dos Estados Unidos, do Reino Unido e do Uruguai, além de organismos internacionais. Na ocasião, o ministro afirmou que a iniciativa pode contribuir para 'uma bioeconomia totalmente nova e de baixo carbono, pois oferece alternativas ao material de origem fóssil'.

A diminuição das emissões de gases é parte das estratégias apontadas para que os países signatários atinjam as metas estabelecidas na COP 21, ocorrida em dezembro de 2015, em Paris. Na ocasião, o Brasil se comprometeu a cortar 43% da emissão de gases de efeito estufa até 2030. Ratificado por 195 países, o acordo assinado na COP 21 entrou em vigor em 12 de dezembro, com o objetivo de tentar impedir que a elevação da temperatura média do planeta atinja 2 graus Celsius (ºC).

No caso do Brasil, o plano para os próximos 14 anos prevê o corte de 43% das emissões domésticas de gases de efeito estufa. Para 2030, a intenção é alcançar o índice de 18% de biocombustíveis sustentáveis (etanol e biodiesel) na matriz energética e o aumentar de 10% para 23% a participação de energias renováveis (solar, eólica e biomassa) na matriz energética.

Relator da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas (CMMC) do Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) avaliou que a proposta brasileira é uma das principais contribuições do Brasil à COP 22.

'Acho que, [considerando a] adesão de mais de 20 países à plataforma demos um grande passo no sentido de transformar o etanol numa verdadeira commodity [mercadoria de baixo valor agregado, em geral em estado bruto] ', declarou o senador.

Já o Itamaraty referiu-se ao projeto como 'um novo esforço coletivo para acelerar o desenvolvimento e a implantação de biocombustíveis avançados, nos setores mais diversos, como alternativas sustentáveis aos combustíveis fósseis' e cuja implantação será coordenada pelo Brasil.

Centenas de delegações e líderes mundiais estão em Marrakech, debatendo a implementação do acordo de Paris e dos planos nacionais, além do acesso dos países em desenvolvimento a linhas de financiamento e a apoio técnico-científico, como a transferência de tecnologias.

Fonte: MMA
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
22 nov 2024

‘Brasil traz ações concretas para transição energética e é o que precisamos’, diz Batistella

+
SAIBA MAIS
22 nov 2024

Etanol, biodiesel, SAF: qual a importância dos biocombustíveis para a economia brasileira?

+
SAIBA MAIS
22 nov 2024

A PBIO quer aumentar a produção de biocombustíveis dando oportunidades também para os pequenos produtores

+
SAIBA MAIS
22 nov 2024

Mercado regulado de carbono deve abranger 5 mil empresas, diz Fazenda

+
SAIBA MAIS
22 nov 2024

Brasil e Reino Unido lançam aliança global para acelerar transição energética

+
SAIBA MAIS
TODAS AS NOTÍCIAS
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903 – cj. 91
Jardim Paulistano
01452-001 – São Paulo/SP
+55 11 3031-4721
APROBIO