HOME
ASSOCIAÇÃO
QUEM SOMOS
ASSOCIADAS
LEGISLAÇÃO
SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL
RENOVABIO
ESTUDOS TÉCNICOS
PNPB
LEGISLAÇÃO
MERCADO
SUSTENTABILIDADE
NOTÍCIAS
VÍDEOS
CONHECA O BIODIESEL
CONTATO
NOTÍCIA
04 mai 2018 - 07:17
COMPARTILHAR
Compartilhar - Linkedin
Compartilhar - Facebook
Compartilhar - Twitter

Brasil precisa de metas ambiciosas de eficiência energética, dizem participantes de audiência

O país precisa trabalhar com metas ambiciosas de eficiência energética, afirmaram os especialistas ouvidos nesta quinta-feira (3) pela Comissão Senado do Futuro. A iniciativa da audiência foi do senador Hélio José (Pros-DF), segundo o qual o Brasil precisa melhorar a sua eficiência na produção, distribuição e consumo de energia elétrica. O parlamentar ressaltou que "energia não pode ser jogada fora", especialmente com a expectativa de retomada do crescimento econômico.

- Deve-se aumentar os índices de eficiência energética para podermos ter uma retomada do crescimento de maneira saudável. Devemos trabalhar para reduzir as perdas elétricas. Devemos educar os jovens para que aprendam a não desperdiçar energia, a poupar energia - disse o senador.

Urbanista e especialista em eficiência energética, Alexandra Albuquerque Maciel, coordenadora de mudanças climáticas do Ministério do Meio Ambiente, destacou que a máquina pública tem uma importante parcela no consumo de energia no país. Ela explicou que o ministério está realizando projetos de redução do consumo de energia em várias instalações do governo. Alexandra também afirmou que a legislação do Brasil para o setor é considerada avançada, mas é preciso colocá-la em prática.

Hélio José lembrou que atualmente, o Brasil produz apenas um gigawatt de energia a partir de fontes renováveis, como a eólica e a fotovoltaica. E que a China, que tem 30% menos de captação solar que o Brasil, produz 100 gigawatts somente nessas duas fontes não-poluentes e renováveis.

Em resposta, a coordenadora de eficiência energética do Ministério das Minas e Energia, Samira Sana Carmo explicou que o Brasil trabalha com as metas do Acordo de Paris, que preveem o aumento da participação de bioenergia sustentável na sua matriz energética para 18% até 2030. Além disso, o país mira na economia de energia, disse Samira.

- Estamos trabalhando para em 2030 termos poupado quase um terawatt na produção brasileira. Isso é quase o produzido por uma hidroelétrica como Itaipu - declarou.

Presidente da Associação Brasileira de Empresas de Conservação de Energia (Abesco), o engenheiro Alexandre Sedlacek Moana lembrou que a eficiência energética é realizar o mesmo trabalho com menos energia. E salientou que os países que tiveram políticas que determinaram a eficiência energética, como o Japão, conseguiram reduzir seus custos e seus desperdícios.

- Programas como a etiquetagem dos eletrodomésticos, como Procel [Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica], tiveram grande efeito nos fabricantes e nos consumidores. Devemos fazer o mesmo na área de consumo, como em indústrias e no comércio, com metas e planos de eficiência para a redução do consumo - completou.

Fonte: Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

ÚLTIMAS NOTÍCIAS
27 mar 2024

Ricos poluem e pobres pagam a conta, diz Alckmin

+
SAIBA MAIS
27 mar 2024

Alckmin pede que Senado aprove rapidamente PL do Combustível do Futuro

+
SAIBA MAIS
27 mar 2024

Frente do Biodiesel pede que Senado não altere Combustível do Futuro

+
SAIBA MAIS
27 mar 2024

Arce inaugura primeira unidade industrial de biodiesel da Bolívia

+
SAIBA MAIS
27 mar 2024

Empresas que aderirem ao Mover terão de medir emissões de carbono 'do poço à roda'

+
SAIBA MAIS
TODAS AS NOTÍCIAS
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903 – cj. 91
Jardim Paulistano
01452-001 – São Paulo/SP
+55 11 3031-4721
APROBIO