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17 mai 2019 - 10:16
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Biodiesel ajuda fazendeiros quenianos a combater a seca

Os últimos anos foram difíceis para os fazendeiros quenianos. Ao longo dos três últimos anos, o país vem sofrendo com chuvas abaixo da média. No último ano, o governo declarou emergência nacional em 23 das 47 províncias do país. Dessas, 13 ainda estão em estado de emergência. A falta de chuvas é um dos motivos de quase 3 milhões de quenianos vivem com insegurança alimentar.

Sistemas de irrigação poderia ajudar a estabilizar a oferta de água, contudo elas atualmente cobrem apenas 6% a 8% do território do Quênia. Alguns fazendeiros, no entanto, têm encontrado uma saída na produção de biodiesel a partir do caroço de algodão.

Taher Zavery tem uma empresa de processamento de algodão em Kitui, uma província semi-árida na porção central do Quênia. Ele esmaga os caroços de algodão para produzir biodiesel, evitando a necessidade do plantio de culturas especificamente para a produção de biocombustíveis - como em outros projetos para a produção biocombustíveis na África.

Com financiamento do governo norte-americano, o biocombustível fabricado abastece 105 bombas de água para fazendeiros da região. O projeto vem ajudando os agricultores a manterem suas renda em face ao tempo errático.

É o caso de Abel Mutie que complementa seu salário como professor primário cultivando um terreno de aproximadamente dois hectares. Com a oferta local de biodiesel, ele pode manter as bombas ligadas por 12 horas diariamente contra apenas cinco horas usando combustível fóssil. Os custos também caíram. Em média, o litro de biodiesel custa US$ 0,20 menos que o combustível fóssil.

Com isso, ele passou a conseguir irrigar uma área maior de sua propriedade o que levou a um aumento de produção que consegue não apenas fazer frente ao custo do biodiesel consumido - cerca de US$ 340 - como, ainda, investir na compra de fertilizantes e pagar a educação de seus filhos.

Dificuldades

Embora outros agricultores estejam sendo beneficiados pelas bombas d’água movidas a biodiesel, nem todos tem tido o mesmo grau de sucesso.

Há um desafino no caminho de agricultores interessados a comprar bombas e outros insumos para a agricultura: financiamento. Zavery tinha esperança que as instituições financeiras emprestariam dinheiro aos fazendeiros para que eles pudessem comprar os equipamentos necessários, mas, como eles não têm contas bancárias, isso não estão acontecendo.

Instituições de microfinanciamento fixaram as taxas de juros em 45%.

Isso levou a própria companhia de Zavery, Indústrias Kitui, a financiar ela mesma os equipamentos, aumentando os riscos financeiros da operação.

Risco climático

Novas soluções para a irrigação da agricultura estão se tornando fundamentais para os pequenos produtos em face ao aumento dos riscos climáticos com chuvas erráticas e secas prolongadas.

Sistemas descentralizados de energia renováveis - tanto biodiesel quanto outras fontes - poderiam contribuir para que pequenos agricultores quenianos se adaptem às mudanças climáticas, mas, para que isso ocorra, seria fundamental que houvessem novos modelos de financiamento. Uma solução potencial seria o aluguel de sistemas de energia renováveis para os produtores rurais.

Fonte: BiodieselBR
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