O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque encerrou hoje o seminário 'O Futuro da Matriz Veicular no Brasil', realizado no Rio de Janeiro, promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O encontro teve início ontem (20/2) e reuniu especialistas para discutir a convivência entre os biocombustíveis e a eletricidade como fontes de energia para os veículos brasileiros.
Em seu discurso salientou que o Brasil, muito em breve, poderá contar com o modelo de veículo híbrido flex, utilizando etanol hidratado. 'Teremos em circulação o meio automotivo mais limpo no mundo, pois ele emite um terço das descargas de CO2 do veículo elétrico europeu', destacou o ministro.
'Algumas outras iniciativas, como o Renovabio - lembrou o ministro -, tem por objetivo oferecer uma matriz nacional de combustíveis mais limpa, por meio do aumento da participação dos biocombustíveis, proporcionando previsibilidade ao mercado e orientando investimentos em expansão da produção'.
Bento Albuquerque lembrou que a safra 2018/19 foi 13% superior à safra anterior, e que o etanol hidratado teve participação recorde na matriz ao suprir 51% da demanda de combustíveis para veículos leves.
O ministro concluiu sua fala parabenizando a ANP pela iniciativa e pelo êxito alcançado, afirmando que o MME vem buscando a implementação de medidas e providências focadas na realidade do País, e que 'nesse contexto de transição tecnológica, temos a convicção de que é fundamental induzir uma resposta adequada dos agentes econômicos, procurando beneficiar o consumidor com a garantia do abastecimento e com a oferta de combustíveis mais baratos'.
No evento foi abordado o futuro da matriz veicular no mundo, as macrotendências de mobilidade, o impacto da eletrificação veicular na matriz já existente no país, bem como os desafios à eletromobilidade no Brasil. No segundo dia, o tema das discussões foi o melhor caminho para o país em relação aos biocombustíveis e aos veículos elétricos e também o que é preciso definir em termos de políticas de governo e sob a ótica regulatória.
Participaram do seminário o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, e os diretores Aurélio Amaral e Dirceu Amorelli, além de superintendentes e técnicos da Agência.
Fonte:
MME