Uma espessa camada de poluição desenha um degradê no céu da cidade de São Paulo. Uma sequência de dezenas de dias sem chuva explica as faixas marrom e cinza escuro. Na quarta-feira (25), a capital paulista completou seu 43º dia seguido sem chuvas significativas, a quarta maior marca de seca já registrada pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da prefeitura.
O recorde foi em 2012, quando a cidade ficou 62 dias sem chuvas, do dia 19 de julho a 18 de setembro. A segunda maior sequência foi de 52 dias, registrada de 17 de junho a 6 de setembro de 2010 e a terceira, de 50 dias, em 2017. O monitoramento é feito pelo CGE desde 1995.
No critério do centro de monitoramento controlado pela prefeitura, o conceito de chuvas significativas são todas as precipitações que vão além de um chuvisco ou uma garoa - que inclusive, foram registradas em alguns pontos da capital paulista nos últimos dias. A última chuva significativa registrada pelo CGE ocorreu no dia 13 de junho, quando a cidade chegou a entrar em estado de alerta para alagamentos.
Desde então, quem vive em São Paulo voltou a se preocupar com a queda no nível de água das represas e a sofrer com a baixa umidade do ar. O nível do sistema Cantareira, o principal conjunto de mananciais que abastece a região metropolitana da capital, está com 40,5% de sua capacidade. No mesmo período de 2017, o nível era de 63,8%.
Em relação à umidade do ar, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece que índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana. Mas, na última semana, o índice ficou abaixo de 30%.
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Fonte: BBC