A APROBIO, através do Diretor do Conselho de Administração, Alberto Borges de Souza, do Diretor Superintendente, Julio Cesar Minelli e do Assessor Técnico, Antônio Carlos Ventilli, participou na segunda-feira (17), de reunião no Ministério de Minas e Energia, em Brasília, para debater sobre o modelo atual de comercialização de biodiesel e o novo cenário de venda das refinarias pela Petrobras.
Com tema “Biodiesel” no âmbito do Subcomitê Novo Cenário Downstream criado pelo Comitê Técnico Integrado para o Desenvolvimento do Mercado de Combustíveis, demais Derivados de Petróleo e Biocombustíveis (CT-CB), instituições do setor apresentaram um panorama da atual situação de negociação do biodiesel e os desafios da área com as mudanças na Petrobras.
Em setembro do ano passado, a Petrobras anunciou a atualização da "Visão, do Propósito e das Estratégias para o Novo Plano 2020-2024. No documento, a estatal oficializa a decisão de sair integralmente "da distribuição e do transporte de gás", "dos negócios de fertilizantes, distribuição de GLP e de biodiesel" e de focar as atividades de refino e comercialização de derivados "nas operações do Sudeste".
Segundo a coordenadora-Geral de Refino, Abastecimento e Infraestrutura do Ministério de Minas e Energia, Danielle Lanchares Ornela, o encontro teve o objetivo de ouvir as considerações do setor produtivo sobre quais seriam as alterações regulatórias “para garantir o abastecimento de diesel com o percentual de biodiesel necessário”.
Ao apresentar as considerações da APROBIO, Julio Minelli ressaltou que o leilão é um mecanismo aderente aos objetivos da política energética brasileira. Para o diretor-superintendente da APROBIO, a comprovação da mistura obrigatória pelas aquisições de biodiesel e liberação de cotas de diesel A. em volumes compatíveis é uma forma eficiente de controle.
Minelli apontou ainda que a atual sistemática dos leilões ainda permite à Agência Nacional de Petróleo (ANP) a garantia e comprovação do abastecimento. Além disso, assegura informação, com antecedência de 15 a 20 dias, dos preços que serão praticados nos dois meses seguintes.
A reunião foi conduzida pela coordenadora-Geral de Refino, Abastecimento e Infraestrutura do Ministério de Minas e Energia, Danielle Lanchares Ornelas, e contou com a participação da diretora do Departamento de Combustíveis Derivados de Petróleo (DCDP) da Secretaria de Petróleo e Gás (SPG) no Ministério de Minas e Energia (MME), Marisa Maia de Barros.
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