Associação troca "biodiesel" por "biocombustíveis" em seu nome para agregar principalmente fabricantes de HVO e SPK. Nova logomarca também é apresentada.
A partir de 1º de setembro, o Brasil passa a adotar a mistura de pelo menos 11% de biodiesel ao diesel fóssil, podendo chegar até a 15%. O B11 mínimo, com autorização imediata para se utilizar até o B15, é uma importante conquista do setor produtivo e motivo de orgulho e celebração para a APROBIO. Para marcar esse momento na história dos biocombustíveis no Brasil, a entidade lança sua nova logomarca, já com seu novo nome estatutário: Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil. Em maio, a APROBIO havia aprovado a inclusão dos demais biocombustíveis em seu estatuto e em sua atuação como entidade representativa do setor produtivo. Além dos produtos já disseminados no Brasil, como o biodiesel e o etanol, a entidade abre as portas para fabricantes de outras alternativas renováveis, como o óleo vegetal hidrotratado (HVO, sigla para Hydrotreated Vegetable Oil) e a querosene de aviação renovável (Synthetic Paraffinic Kerosene, ou SPK). Para o presidente do Conselho de Administração, Erasmo Carlos Battistella, essa alteração demonstra a atenção dada à evolução tecnológica dos biocombustíveis e do compromisso da entidade na adoção de uma matriz energética cada vez mais limpa no Brasil.
Nossa nova logomarca e o novo nome da APROBIO chegam junto com o B11 mínimo, simbolizando nosso comprometimento com o crescimento e o avanço da indústria dos biocombustíveis no Brasil', diz Erasmo Battistella. Novo portal dos biocombustíveis A partir desta semana, a newsletter Visão APROBIO também está reformulada, em linha com a nova identidade visual da associação. A APROBIO também terá em breve um novo site, com todas as informações, legislações e novidades relacionadas ao biodiesel e aos demais biocombustíveis representados pela entidade. "Vamos oferecer um canal ainda mais confiável, seguro e de fácil acesso aos internautas, com dados e informações sobre biocombustíveis e referências para cada vez mais qualificar o debate público sobre energias renováveis para o setor de transportes", afirma o diretor superintendente da APROBIO, Julio Cesar Minelli.
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