As usinas da Alemanha estão se saindo bem em 2018. Além do biodiesel ter voltado a superar a marca de 6% da demanda no mercado interno durante o primeiro semestre do ano, no mercado externo as exportações do biocombustível bateram recorde.
Segundo dados do Escritório Federal de Estatística (Destatis), as vendas externas de biodiesel durante a primeira metade do ano passaram das 877 mil toneladas. Trata-se de uma alta de 14,3% sobre as 767,1 mil toneladas exportadas no período entre o começo de janeiro e o final de junho de 2017.
De longe, os maiores parceiros da Alemanha estão entro da União Europeia (UE). Cerca de 771,7 mil toneladas - aproximadamente 88% do total - tiveram como destino final um dos 28 países-membros do bloco.
Sozinha, a Holanda absorveu 289 mil toneladas repetindo a primeira posição entre no quadro dos maiores importadores do biodiesel alemão. Apesar de uma queda de 10% na comparação entre 2017 e 2018. Já a Polônia importou 24% a mais ficando com 121,8 mil toneladas.
O maior crescimento relativo, no entanto, foi dos Estados Unidos que comprou 54,7 mil toneladas de biodiesel da Alemanha. Um ano antes as exportações para o mercado norte-americano haviam sido praticamente nulas com apenas 67 toneladas. O salto percentual foi de praticamente 81.500%.
O principal motivo para esse aumento repentino foi a expulsão do biodiesel argentino do mercado norte-americano. No ano passado, a Argentina embarcou um total de 969,3 mil toneladas de biodiesel para os Estados Unidos faturando US$ 725,8 milhões com o negócio.
Em outubro do ano passado, no entanto, o governo dos EUA passou a tarifar as importações de biodiesel argentino.
Fonte:
BiodieselBR.com