Durante a Audiência Pública pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ficou evidente a importância de se garantir a avaliação adequada da qualidade do combustível comercializado considerando a realização de auditorias e coleta de amostras também junto às refinarias de petróleo (Diesel A), e não só nas distribuidoras, quando produto já passou por transporte e foi armazenado de forma não segregada.
As variações inerentes ao Diesel A e a expectativa de entrada de novos operadores de refino são justificativas claras que demandam a inclusão das refinarias no Programa de Monitoramento da Qualidade do Biodiesel (PMQBio). Considerando que o mercado rodoviário utiliza dois tipos de diesel, o S10 e o S500, ambos devem ser monitorados levando em conta que o produto entra em maior quantidade na mistura, hoje 90%. O controle de ponta a ponta permitirá à ANP confrontar os dados de qualidade enviados, com os observados, além de poder identificar possíveis ocorrências durante o transporte seja do biodiesel, seja do diesel fóssil.
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